A travessia do Mar Vermelho feita pelos hebreus sob o comando de Moisés é um dos episódios mais intrigantes da Bíblia. Ela conta que diante da intransigência do faraó que não quis permitir a saída dos hebreus, Deus enviou e só depois, então, tiveram permissão para a retirada. Entretanto, quando os hebreus já haviam iniciado a sua marcha, o faraó arrependeu-se de tê-los libertado e, a frente de 600 carros escolhidos e equipados com tropas de Escol, foi-lhes ao encalço. Alcançou-os às margens do Mar Vermelho. O povo se apavorou e Moisés lhes disse:
“Não tenhais medo; ficai e considerai as maravilhas que Javé fará hoje; pois os egípcios que agora vedes, não tornareis a vê-los jamais. Javé combaterá por nós; nada vos restará a fazer.” (Êxodo 14.13,14).
Estavam nessa situação dramática quando Javé disse a Moisés: “Por que clamas a mim? Ordena aos filhos de Israel que continuem o seu caminho. E tu, levanta o bastão e estende a mão sobre o mar; divide-o para que os filhos de Israel caminhem a pé enxuto pelo meio do mar.” (Êxodo 14.15,16).
O patriarca, obedecendo às ordens do Senhor, levantou o seu cajado e estendeu a mão sobre as águas e, prossegue a narrativa bíblica: “Tendo Moisés estendido a mão sobre o mar, Javé fê-lo recuar por meio do vento leste durante toda a noite. Os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, tendo as águas como um muro à direita e à esquerda. Os egípcios que os perseguiam invadiram atrás deles o meio do mar: toda a cavalaria do faraó, os seus carros e cavaleiros.” (Êxodo 14.21-23).
Depois que o exército egípcio penetrou pelo centro da imensa massa de água fendida, Javé provocou pânico entre eles, travou as rodas dos carros e os guerreiros tiveram dificuldade em avançar. Então, disse Javé a Moisés: “Estende a mão sobre o mar, para que as águas voltem sobre os egípcios, seus carros e seus cavaleiros.
“Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o mar, ao romper da manhã, voltou para o seu lugar habitual. Os egípcios, fugindo ao encontro dele, foram aniquilados no meio do mar. As águas no seu refluxo cobriram os carros e os cavaleiros de todo o exército do faraó que tinham entrado no mar; não escapou um só deles (Êxodo 14.26-28).
Se o fato ocorreu como descreve a Bíblia é uma incógnita. Pesquisas, entretanto, não faltam sobre o assunto. No fundo do golfo de Acaba, local em que se acredita que possa ter sido o cenário das cenas descritas pela Bíblia, mergulhadores têm encontrado estranhas formas cobertas por corais, como essa que vemos ao final desse texto, e que se assemelham muito às rodas de carruagens usadas no tempo de Moisés. Atualmente não é permitido retirar tais objetos de seus lugares, mas no final da década de 70 do século XX foi encontrada e retirada do local a parte central de uma roda. Ela ainda apresentava os restos de oito raios e se acredita que possa ser datada da XVIII dinastia egípcia, que reinou aproximadamente entre 1550 e 1307 a.C., pois somente nesse período se usava rodas com oito raios. O autor da descoberta foi Ron Wyatt, um arqueólogo amador já falecido, que passou muitos anos procurando evidências físicas dos eventos mencionados na Bíblia. Atualmente existe nos Estados Unidos um museu e centro de pesquisas denominado Wyatt Archaeological Research que exibe as diversas fotos feitas por mergulhadores naquela região. O significado de eventuais achados é de extrema importância para a datação do êxodo e a determinação da dinastia durante a qual teria ocorrido.
(POSSÍVEL MARCA DE RODAS ENCONTRADAS NO FUNDO DO MAR)
“Não tenhais medo; ficai e considerai as maravilhas que Javé fará hoje; pois os egípcios que agora vedes, não tornareis a vê-los jamais. Javé combaterá por nós; nada vos restará a fazer.” (Êxodo 14.13,14).
Estavam nessa situação dramática quando Javé disse a Moisés: “Por que clamas a mim? Ordena aos filhos de Israel que continuem o seu caminho. E tu, levanta o bastão e estende a mão sobre o mar; divide-o para que os filhos de Israel caminhem a pé enxuto pelo meio do mar.” (Êxodo 14.15,16).
O patriarca, obedecendo às ordens do Senhor, levantou o seu cajado e estendeu a mão sobre as águas e, prossegue a narrativa bíblica: “Tendo Moisés estendido a mão sobre o mar, Javé fê-lo recuar por meio do vento leste durante toda a noite. Os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, tendo as águas como um muro à direita e à esquerda. Os egípcios que os perseguiam invadiram atrás deles o meio do mar: toda a cavalaria do faraó, os seus carros e cavaleiros.” (Êxodo 14.21-23).
Depois que o exército egípcio penetrou pelo centro da imensa massa de água fendida, Javé provocou pânico entre eles, travou as rodas dos carros e os guerreiros tiveram dificuldade em avançar. Então, disse Javé a Moisés: “Estende a mão sobre o mar, para que as águas voltem sobre os egípcios, seus carros e seus cavaleiros.
“Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o mar, ao romper da manhã, voltou para o seu lugar habitual. Os egípcios, fugindo ao encontro dele, foram aniquilados no meio do mar. As águas no seu refluxo cobriram os carros e os cavaleiros de todo o exército do faraó que tinham entrado no mar; não escapou um só deles (Êxodo 14.26-28).
Se o fato ocorreu como descreve a Bíblia é uma incógnita. Pesquisas, entretanto, não faltam sobre o assunto. No fundo do golfo de Acaba, local em que se acredita que possa ter sido o cenário das cenas descritas pela Bíblia, mergulhadores têm encontrado estranhas formas cobertas por corais, como essa que vemos ao final desse texto, e que se assemelham muito às rodas de carruagens usadas no tempo de Moisés. Atualmente não é permitido retirar tais objetos de seus lugares, mas no final da década de 70 do século XX foi encontrada e retirada do local a parte central de uma roda. Ela ainda apresentava os restos de oito raios e se acredita que possa ser datada da XVIII dinastia egípcia, que reinou aproximadamente entre 1550 e 1307 a.C., pois somente nesse período se usava rodas com oito raios. O autor da descoberta foi Ron Wyatt, um arqueólogo amador já falecido, que passou muitos anos procurando evidências físicas dos eventos mencionados na Bíblia. Atualmente existe nos Estados Unidos um museu e centro de pesquisas denominado Wyatt Archaeological Research que exibe as diversas fotos feitas por mergulhadores naquela região. O significado de eventuais achados é de extrema importância para a datação do êxodo e a determinação da dinastia durante a qual teria ocorrido.
(POSSÍVEL MARCA DE RODAS ENCONTRADAS NO FUNDO DO MAR)
Nenhum comentário:
Postar um comentário